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Reconstituição da delimitação do 'Polígono das Secas' (1936) e 'Semiárido Brasileiro' (2024)
Tipo de projeto
Mapeamento com dados
Data
2025
Projeção | Projection
SIRGAS 2000 / EPSG: 4674.
Dados obtidos das seguintes instituições
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [Brazilian Institut of Geography and Statistic]
Presidência da República — Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 175, de 7 de janeiro de 1936. Regula o disposto no art. 177 da Constituição. [Source: Presidency of the Republic — Civil House, Suboffice for Legal Affairs. Law No. 175, of January 7, 1936. Regulates the provisions of Article 177 of the Constitution.]
O território de clima semiárido no Brasil foi chamado institucionalmente de "Polígono das Secas" em 1936. Em 1989, o território acaba adquirindo o nome que é mantido oficialmente até hoje: Semiárido brasileiro. Os critérios e questões que permeiam essas titulações são várias, porém a instituição que faz a devida delimitação, a SUDENE - Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, destaca atualmente quatro critérios: (1) Média de precipitação anual abaixo de 800 mm; 2) Índice de aridez alto, calculado pelo balanço hídrico que relaciona precipitações e evapotranspiração potencial; 3) Risco de seca maior que 60%; 4) Continuidade territorial.
Para além da imagem, o mapa traz possibilidades de compreendermos as transformações da sua escala territorial, da produção do Semiárido enquanto uma fronteira climática e política, entre outras camadas da sua construção enquanto região oficial do Estado.
Na sua relação com os dados que se materializaram também em suas fronteiras, é importante perguntar como a produção e o conhecimento sobre dados fazem parte dos processos de construção e manutenção de um espaço moldado pelo Estado.
English
The semiarid region in Brazil was institutionally referred to as the ‘Polygon of Droughts’ in 1936. In 1989, the territory was given the name that remains officially in use to this day: the Brazilian Semi-Arid. The criteria and issues surrounding these designations are numerous, but the institution responsible for the official delimitation, SUDENE – the Superintendency for the Development of the Northeast – currently highlights four criteria: (1) Average annual precipitation below 800 mm; (2) High aridity index, calculated through a water balance that relates rainfall to potential evapotranspiration; (3) Drought risk greater than 60%; (4) Territorial continuity.
Beyond the image itself, the map enables us to understand the transformations in its territorial scale, the production of the Semiarid as both a climatic and political frontier, among other layers involved in its construction as an official region of the State.
In its relationship with the data that also became materialized in its borders, it is important to ask how the production of and knowledge about data take part in the processes of constructing and maintaining a space shaped by the State.
