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Figurações do limite: sobre os modos e conflitos das fronteiras

Tipo de projeto

Dissertação de mestrado

Data

04/08/2021

Local

Curitiba-PR

Dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná-UFPR.

Texto completo: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/73124

Resumo:
Este texto trata da noção de limite, tendo-o como fio condutor para a compreensão das produções de pensamentos, da sua relação com a concepção dos espaços, do estabelecimento das suas fronteiras, dos seus agrupamentos e conflitos. O limite perpassa diversas esferas teóricas, não estando apenas relacionado a uma única determinação a priori, apresentando-se nos âmbitos metafísicos, políticos, antropológicos, sexuais, epistemológicos, jurídicos etc. Transparecendo assim uma ideia de que limite é algo que se encontra em diversos espaços como uma fronteira senão mediadora, delimitadora. Ou seja, nesse sentido, limite funciona como um marco estratégico de demarcação de fronteira para seguir um determinado objetivo teórico-prático. A institucionalização do limite pelo Estado é um exemplo. Assim, uma das maiores facetas do limite é justamente que ele parece estar sempre ligado a outra coisa, "limite do humano", "limite da moral", "limite do Estado", "limite da metafísica", "limite político" etc. Pretendemos, portanto, nos perguntar pela maneira com que o limite se apresenta como uma condição de possibilidade para exercer divisões, separações ou uniões nos pensamentos e das suas implicações no que comumente chamamos de "empiria" ou prática, a dizer, nos espaços, isto é, uma compreensão da relação tênue entre a produção dos pensamentos e as formações dos espaços. Uma das perguntas que nos guia, portanto, é se existe um limite em si mesmo, que permeia a maneira como interpretamos o mundo, e assim no fundo indagamos o que é essa linha que estabelecemos como fronteira que utilizamos para fazer disjunções ou junções, tocando em alguns problemas contemporâneos como o dos refugiados, das ocupações dos espaços e territórios etc. Segue-se, assim, a tese de que o limite é como um nó, um agrupamento de relações e conflitos, um enlaçamento de linhas que se amarram umas as outras. Trata-se, portanto, de interpretar o que perfaz essa teia concreto-conceitual que permeia os modos que o limite impõe aos pensamentos e aos mundos, e assim compreender como o abstrato e empírico, o conceituai e material, o metafísico e político convivem em um nó.

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